Caridade. O que vem a sua mente quando pensa nesta simples palavra? Ela possui 8 letras, 4 sílabas, mas, possui também, uma história, que começou a ser contada nos tempos do Cristo e que continua até hoje, todos os dias, por aqueles que se entregam ao trabalho do bem sem hesitação, pois o que mais desejam é ajudar o próximo e possuem a esperança de que um dia possam trabalhar na seara do mestre.
Mas respondam: quantas vezes nós faltamos no trabalho por causa da preguiça e/ou cansaço? E quantas vezes já faltamos no trabalho da caridade por causa dessa mesma preguiça ou desse mesmo cansaço?
Sim, precisamos do trabalho, para nos sustentar, sustentar nossa família, assim garantimos o pão de toda manhã. Mas e quanto ao pão espiritual? Aquele que nos dará forças para seguirmos em frente, para nunca desistirmos, onde encontrá-lo se não na caridade?
Sei que muitos trabalham e estudam durante toda a semana, e quando chega o sábado e o domingo não tem mais energia e muitos preferem dormir até mais tarde para se recuperar e se preparar para a nova semana que se aproxima. Tudo bem, é a vida, mas lembre-se de todos os exemplos que temos de prática da caridade, de tudo que aprendemos, de todas as nossas dívidas com nós mesmos. Depois disso tudo, vale mesmo a pena deixar o trabalho de lado? Esquecer que nós, espíritas temos a obrigação de nos melhorar a cada dia que passa? Existem exceções, afinal, não podemos trabalhar e passar uma energia boa quando estamos doentes ou então não nos sentimos bem espiritualmente. Mas saiba que nossos queridos companheiros espirituais estarão conosco quando precisarmos, quando estivermos trabalhando no bem e quando estivermos fazendo algo que nos ajude a crescer moralmente, aliás, não são eles que se afastam de nós mas sim, o contrário, quando nos abrimos para aqueles espíritos que não nos faram bem algum.
Qualquer obra espírita que escolher para a leitura edificante recomendará o trabalho incessante no bem, pensando primeiro no bem dos outros do que no seu próprio. Exemplos não nos faltam, trabalho muito menos, então o que estamos esperando trabalhadores, sigamos adiante, encontrar onde a dor e a tristeza se escondem, onde a fome esmola um pedacinho de pão, onde uma mãe tenta proteger seu filho da maldade desse mundo. Levemos a luz, o consolo, a proteção, a paz a todos necessitados de nossos trabalhos. Sejamos firmes, a estrada é longa e dolorosa mas seu destino compensa o sofrimento, o trabalho não para. Não sejamos nós aqueles que desistem do trabalho a primeira provação mas sim aqueles que lutam com a certeza de um novo amanhã para a Terra, com a esperança que todos possam um dia conhecer a luz da verdade e da caridade.
“Caridade é , sobretudo, amizade.
Para o faminto – é o prato de sopa.
Para o triste – é a palavra consoladora.
Para o mau – é a paciência com que nos compete auxiliá-lo
Para o desesperado – é o auxílio do coração.
Para o ignorante – é o ensino despretensioso.
Para o ingrato – é o esquecimento.
Para o enfermo – é a visita pessoal.
Para o estudante – é o concurso no aprendizado.
Para a crianca – é a proteção construtiva.
Para o velho – é o braço irmão.
Para o inimigo – é o silêncio.
Para o amigo – é o estímulo.
Para o transviado – é o entendimento.
Para o orgulhoso – é a humildade.
Para o colérico – é a calma.
Para o preguiçoso – é o trabalho.
Para o impulsivo – é a serenidade.
Para o leviano – é a tolerância.
Para o deserdado da Terra – é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando
para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde
quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que,
onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do
mundo inteiro.”
Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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